Prevenção do câncer de pele
  • As medidas de prevenção incluem, em primeiro lugar, a informação correta.
  • A prevenção primária engloba as orientações quanto à fotoproteção de acordo com o tipo de pele.

Felizmente, há mais de dez anos, as câmaras de bronzeamento artificial não podem ser mais utilizadas para fins estéticos no Brasil, baseada na emissão de radiação ultravioleta (UV). Em 2009, A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) publicou a Resolução nº 56/09.

Limitar a quantidade de radiação UV que chega a nossa pele requer muito bom censo.

  • Não há uma receita única para todos.

Há trabalhadores ao ar livre que serão mais expostos e devem se proteger mais.

Há pessoas que trabalham em casa ou escritórios, estão cobertos com roupas e terão exposição solar mínima em seus deslocamentos.

Nos momentos de lazer ao sol, a quantidade de pele que estará exposta, o tipo de pele, o histórico de câncer de pele ou outras doenças de sensibilidade maior ao sol, guiarão o dermatologista nas orientações adequadas ao paciente.

  • A queimadura solar deve sempre ser evitada!

Tendo conhecimento da sua pele e seus fatores de risco, e com a ajuda do especialista, a quantidade de sol que sua pele poderá tomar e a quantidade e tipo de proteção adequada para ela poderão ser conversadas, caso a caso.

Sol é fonte de Vitamina D. Mas a conversão da Vit D que recebemos em alguns alimentos ocorre na exposição solar à radiação UVB, que é o sol incidente nos horários entre as 10h e 14h mais ou menos, ou seja, o sol mais “perigoso”, com pico ao meio dia. Para os pacientes de pele mais clara, para aqueles com mais fotossensibilidade e histórico de câncer de pele, esse sol deve ser mais restrito e complementações orais de Vitamina D deverão ser recomendadas, caso a caso, como já realizada em países nórdicos.

  • Já a prevenção secundária inclui o diagnóstico precoce do câncer de pele.

O exame dermatológico completo já pode revelar lesões suspeitas. O especialista conta também, além do olho treinado, com outras ferramentas como lupas, dermatoscópios e até microscópios para o auxílio no diagnóstico in vivo, mas a biópsia cutânea continua sendo o padrão ouro no diagnóstico do câncer de pele.

O diagnóstico precoce do câncer de pele, especialmente do melanoma, representa uma importante ferramenta de controle dessa doença. Idealmente teríamos:

  • A redução os custos com o estadiamento e tratamento
  • A melhoria da qualidade de vida dos pacientes
  • A redução do impacto da doença na sociedade