O melanoma é um dos mais temidos cânceres de pele, devido à sua letalidade maior que os demais cânceres cutâneos não melanomas (CPNM) mais comuns.
Tem a incidência crescente em populações brancas, e prevalência inclusive em faixas etárias mais baixas. Mas é muito menos prevalente que os CPNM (CBC e CEC), representando cerca de 1 a 5% apenas entre todos os cânceres cutâneos.
Quando diagnosticado em fases mais avançadas, pode ter potencial metastático, ou seja, começa na pele mas se espalha para outros órgãos como células cancerosas que atingem locais distantes, podendo infelizmente levar a morte…
Mas felizmente, em fases iniciais tem o prognóstico excelente!
O tratamento de melanomas chamados in situ e muitos melanomas finos será apenas a cirurgia. A acompanhamento passa a ser preventivo e de controle, mas a maioria dos pacientes fica bem.
A importância do melanoma fez com que em 1985 fosse publicada uma regra chamada ABCD, para ser ensinada entre médicos e entre leigos uma forma prática de triagem de lesões suspeitas de melanoma.
- A – de Assimetria
- B – de bordas irregulares
- C – de cores diferentes
- D – de diâmetro > 6mm
Essa regra é usada até hoje e guia especialmente médicos generalistas a conduzirem ao dermatologista alguém com sinal grande e bem suspeito e os próprios pacientes a procurarem atendimento quando identificam algo na pele com essas características. Acrescida a regra ABCD está a letra E, de evolução!
Portanto, qualquer sinal diferente, irregular, apresentando cores diferentes, formato irregular e modificando, deve ser visto por um dermatologista!
Para o diagnóstico precoce, o dermatologista oncológico examina a pele inteira do paciente sem se restringir a queixa do mesmo, dessa maneira, algumas vezes algo que nem chamava ainda a atenção do paciente ou que estava escondido, pode ser encontrado numa fase inicial e ser resolvido com procedimentos simples e ter cicatrizes menores.